O Encontro de Jesus com sua Mãe

A família de Schoenstatt se reuniu com a Paróquia São João Batista para celebrar A Quarta-feira Santa, que se destaca por uma das tradições mais belas da Semana Maior: o Encontro de Jesus com sua Mãe. A tradicional procissão do Encontro marca o momento em que Jesus, carregando sua pesada cruz às costas no caminho do Calvário, se encontra com sua dolorosa Mãe, a Senhora das Dores.

Em nosso Santuário Morada da Alegria Vitoriosa também vivenciamos este grande momento do encontro da Mãe de Deus com seu Filho Jesus. Por conta das chuvas, junto a nossa Paroquia São João Batista, realizamos uma linda reflexão com a reza da Via-Sacra, contemplando o encontro doloroso de Maria com Seu Amado Filho na quarta estação.

O Encontro Doloroso, a liberdade do pecado.

Pe. José Marcelo, capelão de nosso Santuário e pároco na Matriz de São João Batista iniciou suas palavras justificando o motivo de não haver a procissão por conta das chuvas, relatou que o encontro da paróquia conduzindo Jesus com a família de Schoenstatt, se daria na ponte recém reformada.

O capelão explana que o encontro na ponte é, como se fosse, o encontro com o “pontífice de Deus”. Jesus é a ponte que nos liga o mundo com o céu. Maria é a condutora até esta “ponte”. A significância do Encontro com Maria é encontrar na Mãe as condições para perseverar, a grande catequista que educou Jesus na fé, confiada a Ela e a São José esta missão.

Em suas palavras, Pe. José Marcelo lembra que o encontro com Maria após a primeira queda faz com que encontremos em Maria a fonte para nos levantarmos do pecado, pelas mãos da Intercessora e Medianeira. A nossa advogada quer nos catequisar e nos colocar na graça de Deus. Ela nos conduz a Jesus para a verdadeira reconciliação.

Após a leitura do Evangelho, Pe. José Marcelo relata a condição de Judas que, ao invés de fazer bem a Deus, estava preocupado com as 30 moedas. Temos que, mesmo após a vida cotidiana apressada e exaustiva, fazer bem-feito, o melhor, com excelência para Deus. Quanto mais nos dediquemos as coisas de Deus, mais nos afastamos das coisas do mundo.

Pe. Marcelo relembra do tempo que Judas teve para trair Jesus. Ele sabia que O trairia. Contudo, mesmo ao explanar esse conhecimento a todos os discípulos, eles tiveram dúvidas de si mesmos, mas preferiram questionar por si e confiar em Jesus. Para Judas, faltou perseverança na dimensão em confiar em Jesus do que atribuir valores as coisas mundanas.

Dá-nos guardá-la no santuário do coração

“Em tua dolorosa via-sacra não pode faltar a permanente Colaboradora na salvação das almas; o Pai a colocou a teu lado, como outrora, a Adão deu Eva por companhia.
Um mar de dor inunda ambos os corações, porém, nada pode anular sua decisão de seguir firmemente a vontade do Pai e unidos trilhar o caminho do sofrimento.
Com imensa e indizível bondade, concedeste a Schoenstatt a mais nobre flor da humanidade. Dá-nos guardá-la no santuário do coração e levá-la corajosamente ao mundo.” (Rumo ao céu, 263,264 e 267)

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Por Irmã Maria Clara de Abreu e Fernando Castilho Valderrama