Araraquara e as Missões Familiares de Caieiras

Araraquara e as Missões Familiares de Caieiras

Nós e as Missões Familiares de Caieiras

Esta partilha é sobre as maravilhas que aconteceram durante as MISSÕES FAMILIARES  em Caieiras

Durante o período de carnaval, nossa família schoenstattiana esteve reunida como Comunidade, onde este espírito de comunidade esteve presente a todo instante. O foco das missões é a visita às casas, e levar a palavra de Deus às famílias. Sobre estas visitas temos muitos testemunhos e vivências maravilhosas com as pessoas visitadas, e também dos missionários. Casas com pessoas doentes, com dificuldade com filhos, e tantas outras dificuldades, que tiveram o conforto de uma palavra, doentes que tiveram a graça do sacramento da unção dos enfermos através do Pe Ailton, pessoas de outras religiões que abriram as portas para a Mãe de Deus que sempre esteve a nossa frente, tocando os corações, e também as pessoas que vivem a fé cristã.

Tivemos a oportunidade de confirmar a graça que é se viver unido à Igreja e difundir a cultura dos hábitos cristãos tais como a benção dos filhos, a leitura da PALAVRA em família, e frequentar uma comunidade. Muitas foram as experiências que os missionados puderam experimentar, este é o foco das missões.

Porém, algo de grandioso, também ocorre com os missionários, e esta vivência em comunidade, mostra que HOERDE, é realmente uma PROVIDÊNCIA de Deus para o movimento de Schoenstatt.  Bárbara, dirigente da JUFEM em Araraquara conta que “Ter participado das missões familiares pela primeira vez, foi uma experiência muito marcante na minha caminhada em Schoenstatt. Foram 4 dias me sentindo na nova Terra Mariana 24h por dia, eram diferentes ramos em busca do mesmo objetivo: “Ser transparentes do Pai, cenáculos de uma nova Terra Mariana”. Subir e descer as escadarias do bairro Vila dos Pinheiros em Caeiras, SP me impulsionava a levar o amor e a bondade do nosso Pai e Fundador para todos que encontrasse e o momento que mais senti isso, foi na noite de Carnaval em que tocamos músicas de carnaval para toda comunidade e em retribuição vi grandes sorrisos de alegria e esperança. Que todo o amor cultivado durante esses dias de missões possam trazer frutos também para nossa família de Araraquara. Bárbara Freitas, JUFEM Araraquara”

Nestes dias, nossa comunidade viveu a união dos ramos, a alegria dos jovens, a dedicação dos adultos, a serenidade das irmãs, a presença dos padres, a competência das pessoas responsáveis pelo ordinário do dia a dia. Todas as necessidades foram divididas pelas famílias que se formaram: limpeza, refeições, orações, etc, e pudemos viver tudo sob a graça da presença de Deus. Eu, Alexandre Santolino, participei com minha esposa Andréia, e meus filhos Amanda e Adriano. De Araraquara também foram a Bárbara, dirigente da JUFEM, Marco, e Augusto Peiró; da cidade de Taquaritinga foi conosco a Carol. Em Caieiras,  unimo-nos a mais 120 missionários, que foram divididos em duas comunidades, com 60 missionários em cada. Recebemos o envio no Santuário Jaraguá, no sábado de Carnaval, e permanecemos em Caieiras até a terça-feira, encerrando as atividades com a santa missa celebrada às 18hs na quadra da escola.

O SANTUÁRIO MISSÃO instituído em algumas salas, tinha a presença eucarística, e a força que partia dali, a todo envio, foi sobrenatural, e impulsionava todos a realizar as missões de forma ordinária da melhor maneira possível. Vivemos ali a graça que nosso PAI idealizou e quis, sua herança foi ali saboreada por todos, nossa missão foi vivida de forma efetiva, certamente os frutos, naquela comunidade, serão de bênçãos, e para nossa comunidade são a certeza de estarmos no caminho certo, unidos a nossa MÃE RAINHA E VENCEDORA TRÊS VEZES ADMIRÁVEL DE SCHOENSTATT, POR UMA NOVA TERRA MARIANA.

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O missionário Augusto Peiró nos conta sua vivência nas missões familiares: 

“Meu nome é Augusto Peiró tenho 24 anos e participei das missões familiares de 2019, em Caieiras na grande São Paulo. Eu entrei para o movimento de Schoenstatt através da Missão Mariana que ocorreu em Araraquara, no ano de 2011. E por isso tenho um forte ardor por este tipo de apostolado.

Eu já havia participado de outros tipos de missões, contudo essa foi a segunda vez que participei de missões familiares. As missões familiares é um momento em que integrantes dos vários ramos da família de Schoenstatt, provenientes de cidades distintas se decidem por formar uma comunidade missionária em uma determinada cidade, e a partir dessa comunidade levam Cristo para as pessoas que moram no seu entorno. E isso é, de fato, algo muito singular em Schoenstatt, pois além de ser um momento para levar Cristo as pessoas, também é um momento de nos conhecermos e nos vincularmos, enquanto Família de Schoenstatt.

Além disso, também é uma grande oportunidade para conhecermos a riqueza de vocações que o nosso movimento abarca. Afinal, nestas missões estavam presentes Irmãs de Maria, padres e senhoras de Schoenstatt, Instituto, União e Liga de Famílias, e Juventudes Masculina e Feminina de Schoenstatt. Somando um total de oito ramos que não se encontram usualmente.

Já o ato de missionar é em si a oportunidade para cumprir o último pedido que nosso senhor Jesus Cristo nos fez, antes de sua Assunção ao Céu. “Ide, pois, e ensinai a todas as nações: batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo”. (Mt 28, 19). E para cumprir esse pedido, geralmente a comunidade missionaria é dividida em duplas que durante o período de missões visitam as casas no entorno da comunidade, batendo porta a porta. Porém, nas missões familiares funciona um pouquinho diferente. A final, tudo nessas missões deve ser feito em família. Portanto, os integrantes dos ramos de famílias adotam como seus filhos os integrantes dos outros ramos, especialmente os de juventude.

Assim, eu fui adotado por Adenilton e Terezinha Pires do Jaraguá, um bairro de São Paulo, que além de seus dois filhos biológicos Matheus e Giovana, também adotaram mais três meninas. A Bárbara de Araraquara, Jennyfer e Jessica, duas irmãs gêmeas de Caieiras que eram verdadeiros anjinhos.

Fazíamos as refeições em comunidade, porém procurávamos sempre nos sentar junto com a família a mesa. Também, fizemos algumas atividades de integração juntos. Mas o principal e mais importante era que saíamos juntos para missionar. Quando chegávamos na área que éramos responsáveis por missionar, nós nos separávamos em duplas ou trios, mas às vezes íamos a família toda, o que era bem engraçado, a final eram oito pessoas, entrando na casa de uma pessoa ao mesmo tempo. Mas isso só engrandecia a visita, pois a partir de cada um de nós Deus falava com a pessoa missionada de uma maneira diferente.

Um fato curioso é que os Fantini, família que havia me adotado na primeira vez em que participei destas missões, também estavam na mesma comunidade missionária que eu, mas com novos filhos adotivos. Assim, dentro da comunidade eu sempre dispunha de dois pais e duas mães. E o mais interessante é que esse laço com eles não era algo da boca para fora, mas algo espontâneo e orgânico que vinha de dentro para fora que nos proporcionou vivenciar o sentimento de sermos pais e filhos. Tal laço se mantém, mesmo após o término das missões. É uma sensação incomum e até um pouco inexplicável, eu diria. Acho que não tem como entender sem participar dessas missões. Agora, além da minha família biológica, também tenho mais duas famílias adotivas os Fantini e os Pires. Assim, eu sou uma pessoa três vezes agraciada, pois faço parte de três famílias diferentes, o que é três vezes admirável, como a nossa Mãe.

Por isso, acredito que as missões familiares é uma grande oportunidade de fazer a vontade de Deus, levando seus ensinamentos para as pessoas, também uma grande oportunidade de crescermos na nossa fé, de conhecermos e nos vincularmos mais ao Movimento e à família de Schoenstatt.

 

Por Alexandre Santolino – União de Famílias

Relatos de Augusto Peiró (JUMAS) e Bárbara Freitas (JUFEM)

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