A Paixão que vence a morte.

A Paixão que vence a morte.

A Via Sacra: Conquista da entrega e do amor de todos!

Pela manhã da Sexta-feira da Paixão, a família de Schoenstatt se reuniu à sombra do Santuário e puderam contemplar a Via-Sacra: Com a conquista feita por diversos ramos e dioceses pertencentes ao Santuário, Todos puderam fazer o caminho da via dolorosa e, dois a dois foram clamando por cada estação.

Irmã Gislaine convidou a todos para recolherem uma pedra pelo jardim do Santuário como se fosse uma “cruz” a qual estaríamos carregando. Contemplando a “cruz”, pudemos entregar todas as dores e sofrimentos nela.

Ao chegar na XII Estação – “Jesus morre na Cruz”, todos puderam entregar suas “cruzes” para então ir em frente e felizes com Jesus Glorioso.

Da alegria da dor, cravada no lenho da cruz.

Com a solene entrada para dar continuidade à celebração do Tríduo Pascal, a família de Schoenstatt se reuniu no Santuário para refletir e memorar a Sexta-feira da Paixão: Jesus se deixa ser julgado, ofendido e condenado para cumprir a vontade do Pai. O seu “sim” a morte de cruz é feita de forma “livre, firme e sacerdotal” (DF, PJK, 1914).

Após a leitura do Evangelho de São João, Pe. Antônio Sebastião Bastos chamou a atenção de todos para uma parte da leitura quando “Jesus consola as mulheres de Jerusalém”: as mulheres se compadecem e começam a chorar e Jesus diz para não chorarem por Ele mas por seus filhos. Estes momentos de sentimentalismo podem interferir naquilo que acontece ao nosso redor.

Jesus não se deixa levar e, feliz (isso mesmo, caro leitor, feliz!) de livre e espontânea vontade aceita carregar a cruz. Isso Ele fez para que reflitamos as nossas provações (financeiras, conjugais ou relacionadas ao trabalho) e ao invés de reclamar, para que aceitemos a nossa cruz na alegria do Ressuscitado. Jesus fez assim, na alegria, pois confiava na salvação redentora de Deus.

A nossa caminhada vai passar por inúmeras situações, mas não podemos desistir e ter sempre a certeza da presença de Deus. As coisas do mundo querem nos reduzir, seduzir-nos ou afastar-nos de Deus e deixamos de nos ligarmos na realidade da nossa existência verdadeira. Acabamos tendo o imediatismo e esquecemos daquilo que é importante.

Ao adorar o lenho da cruz, adoramos a chave da salvação

Partindo do fundo do salão, Pe. Antônio conduziu “(…) o lenho da cruz, da qual pendeu a salvação do mundo” e todos que estavam presentes para a adoração da cruz, um a um, puderam tocar a Cruz de Cristo e pedir, agradecer, implorar e aceitar toda a Cruz entregue por Deus.

Ao findar a celebração, Pe. Antônio reforçou o convite para o Sábado de Aleluia e finalizar o dia de hoje em silêncio, zelando por Jesus que se pôs na Cruz por cada um de nós, feliz e amando a Santa Cruz.

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Por: Fernando Castilho Valderrama

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