Uma data memorável: a recordação de um Pai e Profeta

Uma data memorável: a recordação de um Pai e Profeta

Na celebração natalícia de nosso querido Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, a Liga de Famílias de Schoenstatt, juntamente com nossa querida Irmã Carmen Zenovello promoveram uma singela homenagem com a reza do terço acompanhado pela recitação do Rumo ao Céu.

Todos se reuniram, não a sombra do Santuário, mas aos pés da estátua do Pai e Fundador que é belamente adornada por um jardim com muitas flores e a nossa Estrela Maior, a Imagem Peregrina, sob um céu de estrelas coroando Nossa Mãe e Rainha. Os dirigentes Marcos e Elizabete Peiró iniciaram a oração do terço de acordo com o Rumo ao Céu.

De Gymnich para o mundo: Do insignificante para o extraordinário!

Fernando Castilho Valderrama, da liga de família de Schoenstatt redigiu as seguintes palavras:

É de se saber que nosso querido Pai e Fundador, Pe. José Kentenich nasceu na pequenina cidade de Gymnich, na região de Colônia. Contudo a partir daquele pequeno lugar, em 16 de novembro de 1885, nascia não só a história de um padre Palotino dedicado e virtuoso: nascia também uma ideia predileta, ousada. A história de Schoenstatt.

A ideia de que “Não seria possível que a Capelinha da nossa Congregação chegue a ser ao mesmo tempo o nosso Tabor, onde se manifeste a glória de Maria? Ação apostólica maior não poderia sem dúvida realizar, nem aos nossos vindouros, herança mais preciosa legar, do que mover Nossa Senhora e Soberana a estabelecer aqui de modo especial o seu trono, para distribuir os seus tesouros e operar milagres de graça” (Documento de Fundação). Em seu coração, Pe. Kentenich trazia a semente do que hoje intitulamos de que “aqui é bom estar”.

Em sua infância, Pe. Kentenich aprendeu uma simples oração alemã que, durante um momento em que sua mãe vai ajudar um irmão viúvo, marcou seu tempo:

“Maria ajuda, já é hora, ajuda Mãe de misericórdia
Tu és poderosa para salvar-nos de perigos e dificuldades
Mostra que és Mãe onde a dificuldade é maior…

Poderia ser ali o nascimento do amor mariano de nosso pai e fundador? Não podemos afirmar com veemência, mas que, com certeza, ajudou a semear este sentimento de grande valia. Contudo, queremos hoje celebrar aquilo que o São Paulo nos apresenta em sua primeira carta a Corintios (1Cor 1, 27-29): “O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus”. Quem poderia dizer que o pequeno Pedro José hoje é reconhecido mundialmente pela sua visão ousada de convidar Maria a se estabelecer e que a pequena capelinha, reservada a enxadas e pás de jardinagens, consagrado a São Miguel Arcanjo a se tornar um Tabor e onde todos olham e dizem que “aqui é bom estar”?

Sim, Deus determinou tudo isso da melhor forma e olhou para a vida simples e insignificante do pequeno Pedro José, tocando a sua vocação, através da luz do Espírito Santo aquecendo seu amor por Maria, por sua determinação e pedagogia, estimular jovens seminaristas ao amor mariano, congregando-os ao Imaculado Coração de Maria e, em Sua magnanimidade, Maria aceita aquele singelo convite e estabelece a sua morada, tudo através da Divina Providência.

A reza do terço que brotou dos espinhos de Dachau

Após as palavras recitadas no jardim, a família de Schoenstatt presente recitou cada estrofe do Rumo ao Céu: o pequeno livro contém reflexões, orações e palavras registradas no Campo de Concentração de Dachau, quando o Pai e Fundador foi preso, exilado de sua obra, por combater o Nacional-Socialismo Nazista de Hitler, expressando o Viver Orgânico contra o pensar mecanicista que faz do homem massa de manobra.

Ao final do terço, a Família de Schoenstatt celebrou o aniversário de Pe. Kentenich com a oração de beatificação e a canção do parabéns como de costume e, para saborear aquele momento, brigadeiros completaram a festa.

Queremos agradecer ao nosso Pai e Fundador pelo dom da vida e por toda a entrega ao Movimento de Schoenstatt.

Um Pai, um Herói!

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Por: Fernando Castilho Valderrama