“Senhor, se queres, tens o poder de curar-me”!

“Senhor, se queres, tens o poder de curar-me”!

Santuário: Abrigo espiritual

O Evangelho deste Domingo nos remete a 1ª graça de Romaria o “abrigo espiritual”, ou seja, graça do acolhimento; sentir-se amado, querido, acolhido no coração maternal de Maria, que nos conduz ao coração misericordioso de seu Filho Jesus.

No silêncio do Santuário, muitas vezes ajoelhados ou sentados, ali realizamos a experiência da fé, que nos aproxima de Jesus e como o leproso do evangelho, também suplicamos: “Senhor, se queres, tens o poder de curar-me”! O mais belo é saber que Jesus não nos deixa sem resposta, com seu amor misericordioso, cheio de compaixão, estende a sua mão, nos toca com a sua graça e nos diz, como fez com o leproso: “Eu quero: fica curado!”

Acolhida… acolhimento é graça de partilhar o amor com nossos irmãos, assim acolhemos com muita alegria o Pe. Filipe Araujo, padre de Schoenstatt, filho de Araraquara, hoje trabalha no Santuário de Schoenstatt de Olinda e Recife, que celebrou conosco neste final de semana em nosso Santuário, tornando a experiência do Evangelho entre nós, ainda mais real, quando nos fez refletir: Qual a lepra Jesus precisa curar em nós?

No Dia Mundial dos Enfermos, recordamos todos os nossos irmãos e irmãs, que se encontram enfermos, nos hospitais ou sem atendimento médico; os doentes de nossa família e os presentes em nossa missa.

Também proporcionamos um momento especial ao final da Santa Missa, a bênçãos dos doentes e aqueles que trouxeram seus remédios foram também abençoados.

O enfermo precisa ser acolhido com ternura, amor e compaixão por cada um de nós, assim nos afirma o Papa Francisco em sua mensagem no XXXII Dia Mundial do doente

“Irmãos e irmãs, o primeiro cuidado de que necessitamos na doença é uma proximidade cheia de compaixão e ternura. Por isso, cuidar do doente significa, antes de mais nada, cuidar das suas relações, de todas as suas relações […] A vós que vos encontrais na doença […] Não tenhais vergonha do vosso desejo de proximidade e ternura. Não o escondais e nunca penseis que sois um peso para os outros.

[…] Cuidemos de quem sofre e está sozinho, porventura marginalizado e descartado. Com o amor mútuo que Cristo Senhor nos oferece na oração, especialmente na Eucaristia, tratemos das feridas da solidão e do isolamento. E deste modo cooperamos para contrastar a cultura do individualismo, da indiferença, do descarte e fazer crescer a cultura da ternura e da compaixão.

Os doentes, os frágeis, os pobres estão no coração da Igreja e devem estar também no centro das nossas solicitudes humanas e cuidados pastorais. Não o esqueçamos! E confiemo-nos a Maria Santíssima, Saúde dos Enfermos, pedindo-Lhe que interceda por nós e nos ajude a ser artífices de proximidade e de relações fraternas.” (https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/sick/documents/20240110-giornata-malato.html)

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Por: Ir Gislaine Loureço
Assessora do Santuário Morada da Alegria Vitoriosa