Nesta manhã de domingo, acolhendo a todos os peregrinos em especial padre Luiz Felipe Pereira de Melo com sua paróquia Santo Antônio de Pádua e São Vicente de Paulo da cidade de Itápolis/SP e os schoenstattianos para mais um dia 18, dia da Renovação da Aliança de Amor com a Mãe e Rainha.
Padre Luiz Felipe nesta data comemorou seus seis anos de Ordenação Sacerdotal e escolheu estar junto da Mãe no Santuário para agradecer por essa data tão especial, mas todos os que estavam presentes é que agradeceram ao padre, por nos presentear com tão linda celebração. Sua vocação é um grande presente para todos!
Em sua infinita bondade padre Luiz Felipe compartilha com carinho sua homilia deste domingo, 18 de agosto.
“…Hoje festejamos, a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. A Assunção da Virgem é motivo de alegria não somente para Nossa Senhora, mas também para nós, seus filhos. Celebrando a Assunção de Nossa Senhora, queremos recordar que o amor é mais forte do que a morte, como nos dizia o Papa Bento XVI. Que Deus tem a verdadeira força e a sua força é, precisamente, a bondade e o amor.
Olhando para a imagem da Virgem Maria elevada ao céu, a Igreja, a nossa Mãe, quer nos ensinar que também para o corpo existe um lugar em Deus. Que para nós, crentes, o céu não é uma esfera geográfica, distante e desconhecida. De modo algum. No céu, a Virgem nos precede.
Nossa Senhora foi elevada, então, ao céu em corpo e alma para a glória celestial. E nós mal podemos imaginar a glória de Maria no céu. Nossa glória no céu corresponde ao grau de graça com que morremos aqui na terra. Maria Santíssima é a criatura mais feliz no céu, pois é aquela que mais amou a Deus na terra.
Alegremo-nos, então, com Nossa senhora, elevada ao céu em prêmio de seus trabalhos aqui na terra, trabalhos sempre voltados para a glória de se Filho e para o bem das almas. Alegremo-nos com a Santíssima Trindade, com os coros de Anjos e com os Santos no céu.
Escutamos hoje na palavra de Deus, na primeira leitura, a belíssima visão que São João nos narra: “…apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. A Tradição da Igreja sempre interpretou esta mulher como sendo a Virgem Maria e a própria Igreja, da qual Nossa Senhora é modelo e Mãe.
A grandeza desse sinal se esconde na humidade d’Aquela que, desde Nazaré até o Calvário soube dizer SIM a Deus! Maria Santíssima é grande, porque fez-se pequena! Eis, a lógica do Reino: os que sabem fazer-se pequenos; os que sabem fazer-se humildes; os que sabem fazer-se obedientes, estes são grandes diante de Deus! E é bem por isso que na imagem do Apocalipse, a mulher é inimiga do dragão.
Recorda-nos São Luís Maria de Montfort: “por orgulho, Lúcifer perdera o Paraíso. Por humildade, a Filha Sião, a nova Eva, a Virgem Maria, nos reabriu o céu”. São Lucas, no relato do Evangelho, coloca-nos diante de um translado da Virgem Maria. “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia”.
Há pouco, o Anjo lhe havia anunciado que Ela seria a Mãe do Salvador. Agora, Maria põe-se em viagem rumo à montanha, para ir às pressas a uma cidade de Judá e chegar à casa de Zacarias e Isabel.
Mas, o que Ela fará? Quem a acompanhará?
Ela fará o que fez sempre em toda a sua vida: amar e servir.
A vida de Nossa Senhora é, por assim dizer, marcada por estes dois verbos, duas ações, duas atitudes que brotam da sua intimidade com o Senhor. Ela não vai só… Não vai por si mesma. Ela leva Cristo! Recordemos que, no evangelho, por ocasião da Ascensão do Senhor, diz-se que os apóstolos permaneciam com os olhos voltados para o céu. Nosso Senhor, porém, havia desaparecido, mas eles estavam tão atraídos por essa visão, que seus olhos permaneceram fixos no céu.
E como isso é compreensível! E penso que se nós também tivéssemos testemunhado a Assunção da Santíssima Virgem, nossos olhos teriam permanecido fixos no céu, com a esperança de, um dia, seguir nossa Mãe. E se se pode dizer que uma criatura é verdadeiramente celestial, é propriamente da Santíssima Virgem que se pode dizê-lo. E o Bom Deus deu prova disso por sua Assunção.
Ela, agora, está radiante não apenas em sua alma, mas também em seu corpo. Com efeito, a Virgem Maria teve privilégios extraordinários. Ela pôde muito bem dizer em seu Magnificat: “O Todo-Poderoso fez em mim grandes coisas ”. Sim, com efeito, é difícil imaginar que uma criatura possa carregar seu Deus, possa carregar Deus, o Criador do céu e da terra, em seu ventre, como a Santíssima Virgem Maria O carregou.
Deus, em sua perfeita sabedoria, quis que a Assunção da Santíssima Virgem beneficiasse não somente a ela e aos habitantes do céu, mas Ele quis que a Assunção beneficiasse também a nós, pobres pecadores nesse vale de lágrimas.
Então, meus caríssimos irmãos, qual deve ser a conclusão, para nós, destas considerações sobre a festa da Assunção da Santíssima Virgem Maria?
Pois bem, devemos fazer tudo para não impedir que nossos corações se orientem para o Céu, para que sejam orientados para a Virgem Maria.
O que a Virgem Maria nos ensinará?
Ela nos ensinará a ser santos como ela foi santa, a ser puros como ela foi pura; amar a Deus como ela O amou. E, especialmente, amar seu Filho Jesus Cristo acima de tudo. E nos ensinar que não há outro Deus senão nosso Senhor Jesus Cristo, em quem habitam o Pai e o Espírito Santo.
Recorramos, caríssimos, a tão boa advogada, a tão boa Mãe de Misericórdia com grande confiança. Pois, “nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido a tão sublime advogada, tenha sido por Ela abandonado”.
Amém.”
Como família de Schoenstatt do Santuário Morada da Alegria Vitoriosa, mais uma vez gostaríamos de parabenizá-lo pelo seu dia, e suplicar a Mãe de Deus que derrame infinitas graças sobre seu sacerdócio e que o senhor possa continuar levando Jesus e Maria de forma tão real e amorosa.
Ainda ao final da Santa Missa por estar no mês de agosto, mês que se comemora o dia dos pais, todos os pais foram convidados a se aproximarem do altar para uma bênção especial.
E com grande fé e gratidão todos renovaram sua Aliança de Amor com a Mãe e realizou-se a queima do Capital de Graças ao som da oração da Ave Maria, pedindo a Mãe que os recebesse no céu.
Ir Maria Clara dirigiu as palavras de agradecimento por tão linda celebração, destacando a sensação de parecer estar em um pequeno Vaticano por todo conjunto da celebração, contando com os acólitos, coral e todos que participaram tão solenemente.
Todos puderam voltar para suas casas felizes e com um toque de doçura em forma de um brigadeiro oferecido pela Liga de Famílias a todos que ali estavam presentes.
Sejam sempre bem vindos na casa da Mãe aqui na Morada da Alegria Vitoriosa!
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Por: Julieide Simões
PASCOM – Santuário Morada da Alegria Vitoriosa
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