O “sim” das crianças ao serviço do altar

O “sim” das crianças ao serviço do altar

“São Tarcísio, nosso padroeiro! Ajudai-nos a consagrar nossa vida a Deus. Ensinai-nos a servir Cristo e ao próximo, com firmeza, alegria, fé e dedicação. Pede por nós, ó São Tarcísio! Concede-nos saúde, vontade de viver e coragem para perseverar. Dá-nos disposição de viver como amigos e irmãos. São Tarcísio, coroinha-mártir, desperta em nós um grande amor a Cristo na Eucaristia. Fortalece nossa união e inspira nossos serviços à comunidade”

Foi com essa oração rezada diariamente que Vinicius, Lívia Cardoso, Lívia Aparecida, Bernardo Valderrama, João Mateus e Maria Júlia, disseram seu sim para o serviço ao altar como coroinhas do Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa neste último sábado, dia 19/03.

São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, era acólito e tinha apenas 12 anos quando disse seu sim à Deus, para uma missão muito importante: levar a Eucaristia a inúmeros cristãos que estavam presos e prestes a serem executados, durante a perseguição de Valeriano, no ano de 258.

Porém em seu caminho alguns rapazes o pararam e desconfiaram de que era cristão e que estava guardando algum segredo. Então o prenderam, torturaram e o apedrejaram, após sua morte encontraram uma caixinha vazia. Quando os soldados escondidamente cristãos, o encontraram, finalmente Tarcísio abriu sua mão e protegidas nelas estava o Corpo de Cristo.

O Santo Papa Damaso I escreveu assim em seu túmulo: “Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre Tarcísio que levava a Eucaristia, o jovem preferiu perder a vida, antes que deixar aos raivosos o Corpo de Cristo”. A exemplo deste jovem Santo, nossas crianças também querem servir a Deus, ajudando ao padre, para que todos os fiéis possam receber a Sagrada Comunhão.

Grande é esta missão para nossos pequenos, mas o fazem com grande dedicação, amor, respeito e cuidado. Na Santa Missa de investidura, o evangelho contava a história de um fazendeiro que possuía em suas terras uma figueira que há três anos não dava frutos e queria então que ela fosse cortada, porém um de seus empregados lhe pediu que não fizesse isso, que ao invés lhe desse um ano para tentar recuperar a figueira, para que ela desse fruto.

Em sua reflexão, Padre José Marcelo Araújo capelão do Santuário disse que não deveríamos ser como essa figueira, que estava na terra e apenas absorvia e nunca retribuía, mas que deveríamos entregar muitos frutos para o mundo e assim fazer a diferença, transformar a sociedade, transfigurar a realidade. E nossas crianças já começaram a dar seus frutos, sendo coroinhas, servindo a comunidade, sendo exemplo para todas as crianças que as virem.

Clique aqui para ver todas as fotos!

Veja abaixo a celebração eucarística com a a investidura dos coroinhas.

Por: Beatriz e Leandro Yokoo
Coordenadores dos coroinhas do Santuário