Neste novo século de Schoenstatt, comemoramos mais um centenário dentro de nossa Família, o da Coluna Feminina. Olhar a fidelidade, amor, dedicação e luta daquelas que primeiro se entregaram e deram TUDO, literalmente tudo, para que pudéssemos agora, passados 100 anos, ter a graça de vivenciar tamanha alegria jubilar, é um presente muito precioso!
Sabemos que a atuação da mulher em todos os setores da sociedade, na Igreja quando dos primeiros anos da fundação do Movimento ainda estava em processo; porém, a sua atividade na vida em sociedade, direta ou indiretamente, era, e ainda é, essencial e fundamental.
Assim assinalou o Papa Francisco, na missa matutina na Casa Santa Marta, em 31/05/2016: “Como mudar o mundo? Com o serviço e saindo ao encontro de outros como a Virgem Maria fez e como fazem muitas mulheres na Igreja” (…)
“Coragem de mulher. As mulheres corajosas que existem na Igreja são como Nossa Senhora. Essas mulheres que levam avante a família, essas mulheres que levam avante a educação dos filhos, que enfrentam tantas adversidades, tanta dor, que curam os doentes…. Corajosas: levantam-se e servem, servem. O serviço é sinal cristão. Quem não vive para servir, não serve para viver.”
Com essas palavras encorajadoras de nosso querido Pontífice sobre nossa missão, destaco uma das responsáveis por podermos, hoje, ser “herdeiras de um grande passado”.
Algumas décadas atrás, na Alemanha, uma jovem menina, Condessa Gertraud von Bullion, já trazia em seu coração esta convicção de sua missão como mulher dentro da sociedade e na Igreja. Tudo o que fazia era em prol deste ideal de vida, traduzido por ela na palavra que norteou seu ser e atuar: “Servian” (Servir). Dela diziam desde criança: “Nunca necessita dinheiro para suas coisas, mas sempre tem falta para os demais”.
A menina cresceu, firme em seus propósitos e sustentada por um grande amor a Jesus Eucarístico, que a levou a ser enfermeira da Cruz Vermelha na Primeira Guerra Mundial. Lá, através dos jovens teólogos de Schoenstatt, conheceu o Santuário, nossa querida Mãe e Rainha e a pedagogia do Movimento. E, não querendo se ver separada desta fonte de graças, buscou o Fundador, Pe. José Kentenich, e se tornou a cofundadora da coluna feminina da Obra Internacional de Schoenstatt. Dos grupos formados a partir do grupo fundador, surgiram os Institutos, Comunidades e Ramos Femininos do Movimento. Dentre eles, a União Apostólica Feminina de Schoenstatt, fundada na Alemanha, a 8 de dezembro de 1920.
Presente em vários países, nós, as Unionistas (assim chamadas as que pertencem às suas fileiras), vivemos sob o ideal: “Família do Pai, em liberdade e magnanimidade, para a Igreja” e temos o reconhecimento Eclesiástico da Comunidade e aprovação dos Estatutos pelo Conselho Pontifício para os Leigos.
Em Araraquara, a Comunidade atua desde o ano 2000, no Santuário Mariano de Schoenstatt “Morada da Alegria Vitoriosa”, no Jardim Botânico.
Chamadas por Deus e por uma decisão consciente, vivemos segundo os Conselhos Evangélicos em meio ao mundo moderno, trabalhamos em diferentes profissões e moramos com nossas famílias naturais ou sozinhas, com um estilo de vida orientado pela dignidade da pessoa.
Neste Jubileu, do nosso coração brota o louvor e a gratidão a Deus e à nossa querida Mãe e Rainha de Schoenstatt por estes 100 anos, pela geração fundadora de mulheres incríveis e pela honra de fazer parte desta história.
Com Maria, queremos hoje e sempre, em oração no Santuário Cenáculo de nossa Comunidade, suplicar as Luzes do Espírito Santo sobre toda a Coluna Feminina de Schoenstatt, para que sejamos “construtoras de um grande futuro” e dignas de tamanha herança.
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Por Teresinha Brunassi Cigoli
União Apostólica Feminina de Schoenstatt-Araraquara
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Amém Ámém
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