Fiel à Vocação, Fiel à Missão, mas também Fiel no Amor

Fiel à Vocação, Fiel à Missão, mas também Fiel no Amor

Devemos destacar ainda uma terceira qualidade: sua fidelidade. Jesus foi fiel. Fiel, principalmente à sua missão, até ao extremo. Se agora aplicarmos a nós: alguns de nós vivem no passado, outros sonham com o futuro. E com Jesus, como foi? Exauriu cada momento como se fosse uma eternidade. Fiel, entrega-se a Deus a cada momento. Vejam como Jesus sempre viveu junto do Pai, mas também desejou fazer sempre a sua vontade. Ele incutiu em nós: “Não é quem diz: Senhor, Senhor que me ama, mas quem faz a vontade de meu Pai” (cf. Mt 7,21). E, no fim de sua vida: “Completei a obra que me confiaste” (Jo 17,4). (…)

A Sagrada Escritura acrescenta uma outra palavra: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (Jo 13,1). O que isso significa? Duas coisas: Ele foi fiel ao seu amor, amou-os até consumir todas as suas forças. O grau era infinitamente mais profundo. Fiel à vocação, fiel à missão, mas também fiel no amor. Amou os seus até o fim, também no que se refere ao tempo, sim até o fim da sua vida e ainda mais além. No Antigo Testamento lemos: “Eu te amei com amor eterno e por isso te atraí a mim cheio de misericórdia” (Jer 31,3).

Devemos notar duas coisas: podemos constatar que também sou objeto deste amor fiel de Jesus. E isso por dois motivos: porque, através da Aliança de Amor, através da Aliança de Amor esponsal, ofertei meu coração e Ele, por sua vez, me ofertou seu coração. Esta fidelidade imensamente profunda é para mim uma grande alegria porque sou objeto desta fidelidade. De outro lado (…) devemo-nos preocupar que também nossa alma esteja penetrada por uma profunda fidelidade. (Pe. José Kentenich, em: Retiro para as Irmãs de Maria de Schoenstatt 25 a 27 de agosto de 1950 – Livro Cristo minha Vida, p. 25 a 26)

Propósito do dia: Hoje quero pensar e ver o bem nos outros e não julgar negativamente.