Do coração do Pai, geração perene no coração da Mãe de Deus!

Do coração do Pai, geração perene no coração da Mãe de Deus!

Há exatos 106 anos, nosso Pai e Fundador expressou suas palavras de confiança filial nas mãos de Maria e assim, do seu coração, germinou de forma orgânica e apostólica o Movimento Apostólico de Schoenstatt, zelando pela condução da autoeducação:

“Sob a proteção de Maria queremos aprender a educar-nos a nós mesmos, para sermos personalidades firmes, livres e apostólicas” (pe. Kentenich, Documento de Fundação).

E para tal, Pe. Kentenich contou com os instrumentos mais “rústicos” que havia entre os seminaristas. Pedras preciosas a serem lapidadas pelas mãos de Maria e pela pedagogia que o fundador trazia em seu coração. Aqueles jovens agitados com o Nacional-Socialismo de Hitler e preocupados com o futuro incerto encontraram em Schoenstatt o “porto seguro” para a condução de suas vidas e, nas palavras de Pe. José Kentenich, o braço forte de um Pai que toma as rédeas para a condução dos jovens ao coração da Mãe de Deus.

Hoje, após 106 anos desses primeiros passos, somos a geração que permanece no coração da Santíssima Virgem através da Aliança de Amor. A partir da nossa entrega ao Capital de Graças, Maria acolhe nossos pedidos e preceitos, nossos esforços e nossa entregas e como educadora, conduze-nos ao coração de Seu Filho muito amado.

Uma geração perene, uma geração ligada a Maria

E nosso primeiro encontro com Maria em seu Santuário de graças com certeza foi algo arrebatador. Não tinha vontade de sair de lá. Era um colo de mãe diferente de tudo que já se experimentou. Já não nos era mais concebível viver sem estar ali! Seja nas missas dominicais, seja por uma visita rápida durante a turbulência de nossas semanas. Estar ali fazia sentido as palavras de Pedro no monte Tabor: “Senhor, é bom estarmos aqui.” (Mt 17, 4)

Depois daquele dia, com certeza quando se falava em Maria, o que nos vem a cabeça é: a capelinha, a disposição dos bancos e altar, em madeira escura que, com o tabernáculo fechado, reluz as magnificências de Maria, Evocam nossos olhares ao brilho da coroa e acende em nossos corações a vontade de colocarmos nosso coração no coração da Mãe.

Morada da Alegria Vitoriosa: da batalha, a alegria da vitoriosidade

O Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa teve os passos dados assim como nosso Pai e Fundador com seus seminaristas: A Juventude Masculina de Schoenstatt cerrou as primeiras páginas do primeiro Livro da Aliança de Amor do Santuário e abriu os caminhos para tantos outros.

De forma remanescente, recordando nossos pioneiros de Aliança de Amor em nosso Santuário, o seminarista de Schoenstatt Filipe de Freitas Araújo, que está a caminho do diaconato a qual será realizado no próximo dia 14 de novembro de 2020, o filho da terra exprime todo seu sentimento deste momento de vida em que vive com sua Aliança de Amor:

“É bonito ver como a Aliança marcou os caminhos da minha vida. Desde o dia em que selei a Aliança com a Mãe, comecei a confiar mais no Amor de Deus Pai, pois Jesus me chama para caminhar com Ele e o Espírito Santo vai conduzindo os passos. Maria é quem tem me ensinado a ir abrindo o coração para a graça de Deus”.

Ainda desta juventude pioneira, José Henrique Gallupi dá seu relato deste momento primeiro na vida do Santuário:

“A importância da aliança de Amor a Maria para mim foi e é o meu alicerce de tudo que faço. Não posso ser um bom filho, marido, pai, amigo e profissional se eu não tiver amor em meu coração. A aliança que tenho com a MTA me fez perceber como é maravilhoso ter essa laço com Nossa mãe que me apoia e guia nas horas mais difíceis, me acolhendo com seu manto sagrado. Vivo essa união maternal todos os dias”.

Além da juventude pioneira, nosso querido Pe. Samir Silva, que já foi capelão de nosso Santuário e que hoje é pároco da Igreja do Divino Espírito Santo na cidade de Matão-SP demonstra todo seu amor a Maria em suas gentis e simples palavras:

“A minha Aliança de Amor com a Mãe rainha foi em 2014, véspera da festa de Nossa senhora Aparecida! Sou todo da mãe! Renovo minha consagração a minha Mãe Rainha! Renovo e incluo-me na Aliança de amor original! Que a Mãe me ajuda a testemunhar seu amor por todos nós!

A pergunta que fica para nós é: E a minha Aliança de Amor, de que forma ela está sendo conduzida? Conduzo de forma orgânica ou me deixo levar e ser assombrado pelo pensar mecanicista? Estou cedendo à pressão do mundo ou estou sendo conduzido como instrumento apto nas mãos da Mãe de Deus? Tenho agido com personalidades firmes, livres e apostólicas ou tenho sido passivo e disperso?

Vivamos nossa Aliança de Amor, conduzamos mais corações ao coração da Mãe, como nosso Papa Francisco já declarou, promovamos a “cultura do encontro” e, em saída, levemos as alegrias da vitoriosidade se sejamos abrasados pelo fogo da missão.

Por: Fernando Castilho Valderrama

Liga de Famílias – Santuário Morada da Alegria Vitoriosa