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Esteve presente uma significativa representação da família de Schoenstatt das várias paróquias onde o Movimento se faz atuante, entre eles, a Liga de Famílias, Liga das Mães, Juventude Feminina, Apóstolas Luzentes de Maria, União de Mães, União de famílias, Campanha da Mãe Peregrina e também a Liga de Diáconos que está em processo de fundação. O evento contou com um momento inicial e uma vivência que contava a história dos 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina no Brasil, onde foi destacada a importante participação do Diácono João Luiz Pozzobon se fazendo instrumento da Mãe Deus.
Cristo tabor, forma e norma da nova terra mariana.
Dando continuidade à manhã, uma palestra proferida pela Ir Agnes Marqueto do Santuário de Araraquara que fez uma reflexão sobre o tema “Cristo tabor, forma e norma da nova terra mariana”. Convidou-nos, a exemplo do Pe Kentenich, a ser instrumentos para a renovação do mundo em Cristo, tendo Maria como Mãe e educadora, formadora de Cristo em nós. E para tanto, seria necessário cultivar, primeiramente, a terra mariana no próprio coração.
Disse ser nato no ser humano o anseio por Deus, mas que o homem moderno gira em torno de si mesmo, de seu próprio polo, perdeu a sintonia do aqui com o além, é mecanicista, razões que tornam muito raro o grande salto ao sobrenatural.
Mas, em contrapartida, lembrou-nos que Pe Kentenich via no povo brasileiro, potencial para se esculpir santos, o que de certa forma também pensava o Papa Pio XII, que tendo dito ao Fundador que os brasileiros eram bons, afirmou que se deveria trabalhar com eles, dar-lhes formação.
E prosseguiu Ir Agnes, indicando remédios para se combater, curar a subnutrição espiritual, como o amor à Maria, a autoeducação, a vida de oração…, acrescentando, ainda, que a cura e a transformação da nossa vida se encontram no Cristo transfigurado, ressuscitado, glorificado.
Concluiu afirmando que Schoenstatt quer formar esse novo homem, transfigurado em Cristo, um trilho seguro, uma ponte para o outro, porque uma pessoa transfigurada irradia Deus, tem o Espírito Santo em seu coração, se torna um Tabor vivo.
Revivendo a trajetória de Schoenstatt
A segunda parte do encontro constou de uma Vivência, conduzida pela dirigente diocesana da Liga das Mães, revivendo a trajetória do Movimento até sua chegada ao Brasil e formação na Diocese. Ao ser mencionada a inauguração do 1º Santuário Filial do Brasil e 2º do mundo, em Santa Maria, RS, Fernando, da União das Famílias, falou da missão assumida pelo Diácono João Luiz Pozzobon, mencionando as cartas trocadas com o Fundador, seu encontro com o mesmo, bem como do início e crescimento da Campanha da Mãe Peregrina.
Encerrando a Vivência, todos os participantes foram convidados a plantar num recipiente com terra, um coração vermelho, significando a 1ª terra a ser cultivada, do próprio coração e ao mesmo tempo, que uma nova terra mariana será possível tanto quanto os corações dos schoenstattianos estiverem ardentes, abrasados de amor pela Mãe e pelo Filho, pois um coração repleto de Deus não se contém, transborda.
Santa Missa o encontro com Deus Trino
A Santa Missa foi celebrada pelo Pe Helio Marcelo da Silva e concelebrada pelos Diáconos Sérgio Ferreira e Sidneis Rodolffi, da Liga de Diáconos, 3ª e última parte do encontro. O celebrante, muito inspirado em sua homilia, falou da importância e necessidade de um cristão ser sal e luz, estendendo essa missão a todo schoenstattiano, sempre com a ajuda e intercessão da MTA, genitora e portadora do Cristo – Luz do mundo.
Renovados e motivados, encerramos a manhã levando em nossos corações duplo desejo: cultivar a terra mariana em nossos corações e semear Schoenstatt em novas terras, sendo sal e luz, como João Pozzobon, na certeza de que “entendemos a missão e por ela nossa entrega será total”.
Maria Helena Campanelli Gagliardi
Fotos: Lucia Helena Cassiano Michelon
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