A nossa imagem de Jesus tem três dimensões. Ela refulge diante de nós principalmente sob três pontos de vista. Ou seja: nós nos empolgamos e nos apaixonamos principalmente pela relação fundamental de Jesus com seu Pai, com sua Mãe e com as almas imortais.
Por isso podemos também dizer: nossa imagem de Jesus tem uma coloração mariana e apostólica e está orientada para o Pai. Ou: a vinculação de Jesus ao Pai, sua vinculação a Maria e às almas nos enfeitiçou.
Com isso é dada, com mais precisão, a orientação de nossa vida e de nossa aspiração. E não descansamos até nos termos moldado e identificado com essa tríplice posição fundamental.
Em relação ao Pai, Jesus é, por excelência, o Filho Unigénito de Deus, que se fez homem.
Jesus contempla e trata sua Mãe como sua Auxiliar e Companheira oficial e permanente em toda a obra da redenção.
Para as almas imortais, em todos os estágios de sua vida terrena e glorificada, Jesus é o Redentor e Aquele que dá a bem-aventurança.
Se, de passagem, falarmos com São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20), sabemos o que isso quer dizer em seus detalhes.
Devido à íntima união a dois que existe entre Cristo e sua Mãe, a imagem de Jesus nos indica também, ao mesmo tempo, a imagem de Maria. A Mãe de Deus está diante de nós como a grande Mulher formada em Cristo e que forma Cristo. Porém, em ambos os casos, em Cristo e com Cristo, Ela está orientada para o Pai. (Pe. José Kentenich, em: Chroniknotizen, 1955. O livro Cristo minha vida, p.95 a 96)
Propósito do dia: Renunciarei a algo supérfluo para não ceder à ditadura do consumismo.
Por: Ir Gislaine Lourenço
Assessora do Santuário Morada da Alegria Vitoriosa
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