Queridas Famílias um dia especial na vida de nosso Fundador Pe. José Kentenich, um dia especial para cada Schoenstteano.
No Domingo in albis, 25 de abril de 1897, Pe. José Kentenich faz sua primeira comunhão, sua mãe Katarina Kentenich estava presente, em um momento de mãe e filho, faz a revelação de seu coração, quer realmente ser sacerdote.
A intimidade com o Cristo Eucarístico perpassara toda a sua vida sacerdotal, na Eucaristia encontrará a meta, a força e o seu estilo de vida.
Numa conferência para as Irmãs de Maria de Schoenstatt, em 6 de abril de 1946, Pe. José Kentenich, nos diz:
Cristo, a grande força para a vida
“Mas Cristo não é somente a grande meta da vida; Cristo é também a grande força da vida. […] Qual é a raiz, a fonte, do nosso tornar-nos Cristo, do nosso ser Cristo? E o próprio Cristo, o Cristo crucificado, mas também o Cristo transfigurado. Por isso, sob todos os pontos de vista: quem quiser tornar-se Cristo deve sempre colocar Cristo no centro de sua vida, de seu amor.
E onde vem ao nosso encontro este Cristo crucificado e transfigurado, que é a raiz, a partir da qual a árvore cresce? Principalmente na liturgia e, durante a liturgia, no seu ponto culminante, na sagrada Eucaristia. Por isso não devemos ser apenas “filhos de Cristo” mas devemos tornar-nos “filhos da Eucaristia”, amantes apaixonados da sagrada Eucaristia. Esta é a raiz. Quanto mais forte for a raiz, quanto mais procurarmos a união com Cristo, como ela se apresenta vivamente na liturgia, tanto mais poderemos e deveremos esperar que Cristo realmente assumirá forma e vida em nós.
Que podemos fazer para tornar nossa vida mais eucarística? Quantas vezes me encontro diante do Tabernáculo? O Tabernáculo é meu lugarzinho predileto? […] Nossa vida deve decorrer diante do Tabernáculo. (…) Cristo é a raiz a partir da qual a árvore cresce. Cristo deve ser, cada dia mais, o centro de minha vida, para que eu me torne Cristo. (…)
Cristo, nosso grande estilo de vida
(…) Que mundo grande e magnífico: Cristo meu estilo de vida! Mas vejamos esse estilo de vida como Cristo o deseja de nós. […] sempre repetimos: o coração deve ser transformado, assim como vemos na sagrada Eucaristia, a “transubstantiatio” (mudança de substância) toma-se “transmutatio” (transformação). Devemos ser transformados interiormente! (…) se Cristo vive em nós, devemos mostrar que este Cristo pratica em nós um amor heroico ao próximo (…). E o máximo na mais elevada potência, é cultivar em nós o estilo de vida de Cristo, a forma de vida de Cristo. Isto quer dizer: não só ver Cristo como meta e ideal, não só como fonte de força, mas também fazer com que Cristo se torne também estilo de vida. (…) Mas nunca devemos esquecer que a lição clássica e concreta para o outro Cristo é a outra Maria. Vemos a Mãe de Deus como aquela que é formada em Cristo e que forma Cristo. Vemos Cristo como Ele tomou forma e figura em sua Mãe.” (Texto extraído do livro Cristo Minha Vida, p. 50 a 56)
Ao recordamos este fato importante na vida de nosso Fundador, possamos também recordar e refletir:
- Você se recorda o dia de sua primeira comunhão? Quantos anos tinha? Ainda hoje Cristo é a meta, a força e o estilo para sua vida?
Por: Ir Gislaine Lourenço
Assessora do Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa