Com muita alegria e disposição os peregrinos de várias paróquias de nossa cidades fizeram a caminhada neste 1º sábado deste mês das almas, ofereceram penitência em reparação ao Imaculado Coração de Maria e pelo descanso eterno das almas para que se purifiquem no Purgatório.
Não se deixaram levar pelo cansaço, frio, desânimo, preguiça, e ofereceram este grande sacrifício ao Capital de Graças para nossa Mãe e Rainha! Ela sempre nos espera com muita alegria, Ela nos espera com seu Divino Filho, para aproveitar essas graças e distribuir ao mundo que tanto precisa.
Segue uma reflexão sobre o mês de novembro
Novembro – Mês das Almas do Purgatório – INTRODUÇÃO
Retirado do livro – Mês das Almas do Purgatório – Mons. José Basílio Pereira
livro de 1943 – (Transcrito por Carlos A. R. Júnior)
Doutrina da Igreja Católica
I – Existência do Purgatório
I. — O Purgatório é um lugar de sofrimento em que as almas dos que morrem em estado da graça, mas sem haver satisfeito à justiça divina quanto à pena temporal incorrida por seus pecados, acabam de se purificar, solvendo essa dívida para poderem ser admitidas no Céu, onde conforme a Escritura, só entrará quem for puro.
VII – As orações das Almas do Purgatório
É certo que as almas do Purgatório não podem merecer para si, mas ensinam comumente os teólogos, diz Monsenhor Devie, que se lhes pode fazer súplicas e que Deus se digna atendê-las, quando elas exercem a caridade para conosco, pedindo o que é necessário. — Os Santos no Céu, acrescenta esse prelado, não podem merecer para si; entretanto eles pedem por nós. É a doutrina de Belarmino, de Suarez, de Lessio e de Liguori.
«As almas que pensam, diz Belarmino, são santas, oram como os Santos; e são escutadas em razão de seus méritos anteriores.»
«A opinião de que as almas do Purgatório oram por nós, diz Suarez, é muito pia e muito conforme à ideia que temos da bondade divina: não é em nada errônea.»
«Os mortos, observa ainda Belarmino, podem vir em nosso auxilio, porque os membros devem imitar a cabeça, o chefe Jesus Cristo… Há-de se dar a reciprocidade entre os membros de um mesmo corpo: assim como na Igreja os vivos socorrem os mortos, os mortos devem socorrer os vivos, cada um a seu modo».
Todavia, a Igreja em seu culto externo não pratica a invocação das almas do Purgatório.
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Por: Carmem Gouvêa