Nosso pai e fundador nos presenteou com a Mãe
“A Mãe de Deus quer transmitir-nos um carisma a partir de seus Santuários. De que carisma se trata? É a nova imagem do Pai, é o amor infinitamente misericordioso do Pai. O Deus sorridente que vem, sorridente, ao nosso encontro; é a imagem do Pai que não pode senão amar-nos infinitamente.”
A semente de sua missão foi lançada quando ainda menino foi consagrado a Nossa Senhora por sua mãe ao ser deixado no orfanato. Foi a primeira graça do abrigo espiritual, receber a convicção de que a Mãe de Deus era a sua mãe, certeza que transmitirá como primeira tarefa de educador:
“Maria é nossa mãe! Não nos dispensa simplesmente cuidados de mãe, nem é apenas nossa mãe adotiva, mas é, realmente, nossa verdadeira mãe, nossa mãe espiritual, nossa mãe sobrenatural.” Padre Kentenich
A missão predileta do fundador foi anunciar o amor incondicional de Deus às criaturas, e assim formar um novo homem, para uma nova comunidade. Cuidar que a experiência filial fosse resgatada é parte da “missão de pai” que tenta ensinar a atitude de infância espiritual diante de Deus. Saborear a alegria do pai de misericórdia que ama seus filhos imperfeitos como são, porque o Pai é bom.
“Quando vejo (…) quantas pessoas perderam o lar, desperta em mim a força elementar de lhes dedicar todo o meu amor. Permitam que lhes diga, como confissão pessoal, que uma das forças impulsoras que me levaram à ordenação sacerdotal, foi (o desejo) de dedicar todas as minhas forças aos outros.(…) Daqui brota a força de renunciar, simplesmente, a si mesmo. Queremos oferecer aos outros um lar espiritual, mesmo que o nosso próprio coração grite por um lar.” Padre Kentenich.
Ajudar na conquista da liberdade interior era outra grande preocupação do Padre Kentenich:
“A minha idéia predileta é sempre: liberdade e autonomia totais. Creio que posso sugerir-lhes (que façam) o mesmo. Encontrarão poucas pessoas que amem como eu a liberdade, e que também respeitem a liberdade dos outros!” Padre Kentenich.
Fonte: “Os Anos Ocultos: Pe. José Kentenich, Infância e juventude” de Dorothea M. Schlickmann
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