A Liga de Famílias de Schoenstatt reuniu-se no último dia seis de abril de 2019 em Atibaia para fortalecer ainda mais o Espírito de Hoerde entre os dirigentes. A liderança deve ser espontânea e independente, com autonomia e responsabilidade, sempre confiante de que a Mãe de Deus concede as graças para guiar os corações ao coração maternal de Maria.
Após a acolhida feita pela família da Vila Mariana, o café da manhã integrou as famílias e fortaleceu os laços entre todos os participantes, alimentando o espírito de jubileu entre as famílias.
Datas para se recordar
Com a epístola perlonga como carro chefe da explanação, a Sra. Raquel compartilhou a importância do Terceiro Marco de Schoenstatt e a valiosa contribuição desta ação de nosso Pai e Fundador para toda a família de Schoenstatt. A resposta de Pe. Kentenich sobre Schoenstatt teve grande influência brasileira: grande parte da carta foi escrita e finalizada no Brasil, o espírito do “ser Tabor”, missão dada por nosso Pai e Fundador a nossa Nação, contribuiu para que a resposta tivesse mais força e compromisso com o “grande sonho” de nosso Pai e Fundador descrito no Documento de Fundação.
Nossa querida irmã Lucia Maria, Assessora do Ramo da Liga de Famílias de Schoenstatt lembrou da presença de nosso Pai e Fundador e em Santa Maria: No Santuário Tabor, a coroação e a entrega do Cetro a MTA que, na atualidade, se dividem entre a Coroa em Santa Maria e o Cetro que está em conquista para o Santuário de Atibaia. As províncias em sintonia e sinergia da memória de Nosso Pai e Fundador viva entre as famílias.
Uma Escola de Dirigentes para dirigentes
Preparado com muito carinho pelos nossos assessores, Pe. José Fernando Bonini ressaltou a rotatividade de nossos dirigentes e a importância da tarefa desafiante. Quais sentimentos e pensamentos surgiram em nossos corações para que assumamos a missão.
Assumir como dirigentes é assumir um chamado que é mistério da Mãe de Deus. É ser instrumento apto nas mãos da MTA e assumir no contexto de uma confiança filial. E assumir como dirigente é conduzir o grupo na força do Capital de Graças. É assumir a missão da condução.
Ser instrumento é assumir uma obra que não é puramente individual ou pessoal: Ser dirigente é estar convicto de que a missão assumida é em nome da MTA. E este compromisso vem com autoridade, não autoritária, mas como Pe. Kentenich elencou como a origem de “autor da vida”. Conduzir para a vida e não pela imposição. Nossa causa primeira é Deus e tudo que está vinculada a Deus. A causa segunda é a vida que vem de Deus a qual ele atua por estas causas segundas.
Pe. Kentenich dizia que vida se transmite com a vida. É viver para transmitir. As formações são importantíssimas, contudo a vida de Santuário, vida de Aliança é o que mais fortalece na condução das famílias, tendo o trabalho da auto-educação como base para a autoridade em Schoenstatt.
Pe. José Fernando Bonini elencou também sobre conhecer os valores do próximo, como caracteres impares e usar dessas habilidades para o crescimento do ramo e da família de Schoenstatt, evitando a todo momento a estereotipagem, criando pré-conceitos, buscando o melhor do outro.
Os estudos dos textos fortaleceram, entre as pessoas, o conceito da missão e aplicação do dirigente e servir a vida em aliança com os demais. No fechar da noite após o jantar, o filme “Coragem” trouxe uma mensagem da importância da estrutura familiar solidificada nos ensinamentos de Deus e seu reflexo diante da sociedade.
No dia seguinte, a Escola de dirigente deu continuidade com Pe. Marcelo Aravena Gutierris que explanou diretamente sobre a Lei de Condução e a importância de servir. E nesta importância de servir é trabalhar também contra as correntes de vida que o mundo oferece: Ideologia de gênero, marxismo, materialismo, em geral, o pensar mecanicista.
Aprofundando os contextos, os dirigentes devem trabalhar sobre a lei de condução: sermos líderes e conduzir as famílias no caminho de Schoenstatt. O líder é uma pessoa que se educa para dirigir. É um educador educado. Pe. Kentenich afirma que temos que trabalhar sobre 1- Contato pessoal, 2- Condução através do serviço, 3- Conduzir através de outros líderes e, 4- Conduzir através de correntes de vida.
A importância de manter o contato pessoal, desinteressado com a situação de dirigente, contudo interessado em cada um, saber servir ao próximo, esquecendo e deixando de lado o seu nível hierárquico dentro do ramo, bem como saber formar novos líderes, ter novos dirigentes e saber conduzir a família e seus dirigidos através dos valores de Schoenstatt, tendo a percepção daquilo que ocorre ao redor do grupo e como o grupo se comporta.
Com certeza, após tantos assuntos e tantas oportunidades de conhecimento e integração com os demais irmãos deste ramo tão valoroso para Schoenstatt, o ardor da chama aumenta e amplia nossa oportunidade de sermos melhores dirigentes e poder conduzir nossas famílias ao coração da MTA, na certeza de que podemos fazer mais e melhor como dirigentes, sendo cada vez mais Santuários Vivo de Schoenstatt, um novo Nazaré, Tabor para o Mundo.
Clique aqui para ver as fotos
Por Fernando C. Valderrama – Liga de Famílias
Add Comment