A Igreja é o Corpo Místico de Cristo. Com prazer ela se diz esposa de Cristo e vê em Nossa Senhora, em sua condição de Esposa de Cristo, seu modelo e imagem perfeita. E facilmente compreensível que o corpo deva e queira parecer-se com a cabeça, e a noiva com o noivo. Jesus tem em vista – assim gostamos de dizer – tornar a viver mais uma vez sua vida, em todos os seus episódios e graus, em sua Igreja. Com toda a razão a história da Igreja deve apresentar uma fase feliz, uma dolorosa e outra encantadora.
O mesmo vale da história de nossa Família porque nós, com humildade e gratidão podemos considerar-nos um membro muito especial da Igreja. Por isso, com razão chamo a história de nossa Família uma história de Jesus. Esta expressão não é muito usada entre nós. Estamos acostumados a considerar a vida de nossa família como vida de Maria, como uma imitação da vida histórica de Maria. Mas isso só é possível porque a Mãe de Deus é a mais perfeita cópia e imagem da vida de Jesus. Ambos constituem uma unidade inseparável. Assim nos lembra o Rosário, que nos dá, em suas três partes, uma visão geral muito clara da vida de Jesus e Maria na fase gozosa, dolorosa e gloriosa da vida de ambos.
Para nós não é difícil encontrar na vida de Maria este mesmo tríplice aspecto quando, a seu modo, Ela acompanhava Jesus em sua vida pública. Ambos estão e permanecem unidos mutuamente e de maneira misteriosa, em seu ser e seu atuar: como Mãe e Filho, como Esposa e Esposo.
Quem tem diante dos olhos tais realidades, conserva um grande amor a cada um dos passos da história de nossa Família. (Livro Cristo Minha Vida, p. 32 a 33 – Pe. José Kentenich, em: Estudo para as Irmãs de Maria de Schoenstatt, da Prisão do Carmelo, janeiro de 1942.)
Propósito do Dia: Hoje quero perguntar-me: estou fazendo o que causa alegria a Deus como Maria?
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