Com profundo espírito de oração, no Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt deu-se início o Tríduo Pascal, tempo sagrado em que a Igreja celebra o maior mistério da fé: a paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Na última Ceia, Jesus realiza em plenitude o que já fora prefigurado na páscoa judaica, dando início à sua oferta sacrifical do Calvário. Ele se oferece em alimento e se entrega inteiramente pela salvação da humanidade.
Em sua homilia Pe. Luiz Ferro diz:
…O sentido de nossa vida está em Deus, Deus é o sentindo primeiro e último, para Ele se converge a nossa fé o nosso olhar e a nossa esperança, por isso nos reunimos para recordar o mistério da Pascoa do Senhor… e todos os anos repetimos o mesmo ritual, assim o Senhor nos pediu para recordássemos o mistério da liberdade, da vida e do amor. A noite da ceia do Senhor é a Ceia do amor, aquele momento que o Senhor quis estar diante dos seus para lavar os pés.
Nesta Quinta-feira Santa… temos como narrativa da Ceia do Senhor não a Instituição da Eucaristia, o evangelho de João nos traz a narrativa do ritual do lava-pés. A cena do lava-pés é a cena do amor.
Essa cena é onde Deus quis que seu filho se esvaziasse de sua condição divina e se revestisse da humanidade e prostrando-se diante dos seus, lava os pés daqueles que desejam segui-lo. Essa cena nos faz pensar como o amor de Jesus se traduz em cada um com esse gesto, o Senhor se reveste com um avental, e se faz como se fazia um escravo com os seus senhores.
Jesus quer ser o servo, ele coloca o avental em sinal de estar em serviço… deixando a grande missão aos discípulos, se Eu que sou mestre e Senhor, lavei os vossos pés, vocês devem fazer a mesma coisa…
O Senhor nos ensina o estar a serviço.. Ele nos ensina, que o maior tem que ser o último.. Ele nos ensina a ser amigo e amiga.. ensina a sermos solícitos uns com os outros. Que possamos viver como Jesus nos ensinou e transformar o meio que vivemos.
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Seguindo o rito litúrgico os ministros da eucaristia despem o altar, retiram as toalhas do altar, as flores, as velas e as cruzes.Jesus que nesta noite sofre angústia e sua sangue por sentir que se aproxima a hora de sua Paixão, em que entregará sua vida ao Pai pela redenção da humanidade. Pede aos discípulos vigiai e orai.
Sejamos agora aqueles que fazem companhia a Jesus e o consola por tantas injúrias e tormentos que Ele sofre ainda hoje por parte de tantos inimigos seus e da Igreja. Hoje o Corpo Místico de Cristo é perseguido, ultrajado e desprezado por tantos que querem destruir a sua Igreja, que fazem profanações, que perseguem os cristãos, que expõem a fragilidade dos ministros ordenados e que desprezam os valores mais sagrados da nossa fé.
Abrindo essa noite Santa de Adoração como presença reparadora a Jesus, os ministros da Eucaristia vivenciam o profundo encontro com Ele neste Tríduo Pascal.
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Por: Ir Gislaine Lourenço e Julieide Simões
Santuário Morada da Alegria Vitoriosa